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William Perkins

O Fervor Pastoral e a Dinâmica Espiritual de uma Escolástica Reformada

William Perkins - O Fervor Pastoral e a Dinâmica Espiritual de uma Escolástica Reformada

O termo escolasticismo é frequentemente usado de maneira depreciativa para descrever uma teologia que é abstrata, pedante ou obscura. Embora existam teólogos (antigos e modernos) que mereceram justificadamente tal apelido, devemos ter o cuidado de distinguir entre este uso pejorativo do termo e o seu significado mais técnico. Em resumo, a palavra escolasticismo vem do latim schola (escola) e descreve aqueles teólogos que lecionavam em universidades e estavam comprometidos com a integração de três domínios principais (o teológico, o exegético e o metafísico) por meio de um método particular de estudo (o argumento silogístico, o quaestio formato, etc.). Os teólogos reformados que adotaram e aplicaram este método teológico na época da Reforma Protestante e logo depois são conhecidos como Escolásticos Reformados – homens como Francis Turretin, Peter Vermigli, Martin Bucer e Amandus Polanus.

 

Muitos dos escolásticos reformados também eram pastores, profundamente preocupados em promover a adoração e cultivar a piedade entre o povo de Deus.

 

O que surpreende muitas pessoas hoje é ouvir que os escolásticos reformados eram tudo menos abstratos, pedantes ou obscuros. Embora os seus escritos sejam intelectualmente exigentes, são marcados por uma clareza e vitalidade que estão visivelmente ausentes em grande parte da teologia contemporânea. Também é uma surpresa para muitos quando descobrem que a maioria dos escolásticos reformados também eram pastores, profundamente preocupados em promover a adoração e cultivar a piedade entre o povo de Deus.


Um exemplo notável deste foco pastoral entre os Escolásticos Reformados é William Perkins (1558–1602). Enquanto servia como membro do Christ's College em Cambridge, ele foi nomeado professor, do outro lado da rua, na Igreja de Great St. Andrew. Sua popularidade como pregador é explicada em parte por sua capacidade de adaptar seu aprendizado escolar às necessidades dos que estão nos bancos. Como observou um biógrafo: “Seus sermões não eram tão simples sem que os eruditos os admirassem, nem tão eruditos sem que os simples os entendessem”. [1] Outro fator que contribuiu para a popularidade de Perkins foi sua ênfase na dinâmica espiritual.


Visando a Consciência


O apóstolo Paulo exorta Timóteo a “guerrear um bom combate, mantendo a fé e uma boa consciência” (1 Timóteo 1:18-19). Este comando simples chamou a atenção de Perkins. Como pregador, ele estava preocupado em transmitir a “fé” (sã doutrina) aos que estavam sob sua supervisão, e estava igualmente preocupado em promover “uma boa consciência”.


Central para a compreensão da consciência de Perkins é sua crença de que a alma consiste em duas faculdades principais: compreensão e vontade (incluindo afeições). [2] A faculdade de compreender, por sua vez, tem duas partes: a “teórica” que contempla o que é verdadeiro e falso, e a “prática” que compara nossas palavras, pensamentos, afetos e ações com o que é verdadeiro e falso para determinar se são bons ou ruins. De acordo com Perkins, Deus colocou esta consciência entre Ele e nós, para servir como um “árbitro” para proferir sentença a nosso favor ou contra nós. [3]

 

Central para a compreensão da consciência de Perkins é sua crença de que a alma consiste em duas faculdades principais: compreensão e vontade (incluindo afeições).

 

A consciência “dá testemunho” ao determinar o que fizemos ou não fizemos, e “dá julgamento” ao determinar o que foi “bem ou mal feito”. [4] A consciência faz esta determinação com base na Palavra de Deus – a “amarração” da consciência. [5] De particular significado para Perkins é o fato de que a mente e a memória funcionam como “assistentes” para auxiliar neste processo. A mente armazena a Palavra de Deus e apresenta as “regras da lei divina” à consciência, enquanto a memória recorda as nossas palavras, pensamentos, afeições e ações particulares. A consciência então compara o que a mente apresenta e a memória recorda. Feito isso, ele emite um julgamento, seja “acusando e condenando” ou “desculpando e absolvendo”. [6]


Quando Perkins pregava, ele mirava diretamente na consciência, procurando agitá-la por meio da lei e amenizá-la por meio do evangelho. Ele enfatizou o autoexame cuidadoso e a aplicação fiel das Escrituras, procurando persuadir seus ouvintes (desde o obreiro comum até o professor universitário) a entrar “em julgamento” consigo mesmos. [7]


Humilhando o Coração


Quando a consciência de uma pessoa é confrontada com a discrepância entre a sua conduta (em palavras, pensamentos ou ações) e as exigências da Palavra de Deus, ela acusa e condena. O resultado é “humilhação e abrandamento” do coração. [8] Perkins observa que nas Escrituras um pecador é frequentemente comparado a um homem doente, e que o perdão dos pecados muitas vezes se assemelha à cura de doenças. [9] Para sermos curados de uma doença, devemos vê-la, perceber o seu perigo e entregar-nos nas mãos do médico para fazer o que ele diz. Perkins acredita que o mesmo é verdade quando se trata do perdão dos pecados. Devemos estar “cansados ​​e oprimidos” antes de descansarmos em Cristo (Mateus 11:28–30), devemos ser como uma “cana maltratada” (fácil de quebrar) e um “pavio fumegante” (fácil de apagar) antes de nos voltarmos para Cristo (Mateus 12:20). Em suma, deve haver humilhação pelo pecado antes que haja rendição a Cristo.


À primeira vista, a ênfase de Perkins na humilhação do coração parece abrir a porta ao preparacionismo – a ideia de que as pessoas devem cumprir certos requisitos antes de acreditarem em Cristo. Por esta razão, seria aconselhável interpretá-lo tendo em mente duas ênfases adicionais.


A primeira é a insistência de Perkins de que a humilhação é fruto da fé. Ao descrever como Deus opera a fé no coração, ele coloca a humilhação antes da fé, não porque ela seja a primeira, mas porque temos consciência dela primeiro. “A fé está escondida no coração, e o primeiro efeito pelo qual ela aparece é a humilhação e a humilhação de nós mesmos.” [10]


A segunda ênfase é a convicção de Perkins de que nos tornamos filhos de Deus no exato momento em que temos qualquer consciência da nossa necessidade de Cristo. Ele escreve: “Na parábola do filho pródigo, o pai recebe com alegria seu filho perverso. Mas quando? Certamente, quando o viu vindo de longe, e quando ele ainda não havia feito nenhuma confissão ou humilhação a seu pai, mas apenas concebeu dentro de si o propósito de retornar e dizer: 'Pai, pequei contra o céu e contra ti' (Lucas 15:21)”. [11]

 

Aplicando Cristo


Desta maneira, diz-se que Cristo “foi feito para nós por Deus, sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção”

 

Conscientes da nossa necessidade de Cristo, descansamos no Seu sacrifício expiatório como base para a aceitação de Deus por nós. Como escreve o apóstolo Paulo: “Mas o que para mim era lucro, considerei-o perda por Cristo. Sim, sem dúvida, e considero todas as coisas como perda pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; por quem sofri a perda de todas as coisas, e as considero como esterco, para que possa ganhar a Cristo” (Filipenses 3: 7–8). [12] Do exemplo de Paulo, Perkins deriva uma doutrina simples (mas profunda) - a saber, devemos vir a Cristo sem quaisquer “virtudes ou obras” próprias e devemos nos considerar pecadores “desgraçados ​​e miseráveis” enquanto simplesmente oramos, “Senhor, tem misericórdia de mim, pecador” (Lucas 18:13). [13]


Por meio da fé, tornamo-nos um com Cristo, ganhando assim “o Cristo completo… de acordo com ambas as naturezas”. Ganhamos Sua Divindade “em relação à virtude e operação demonstradas na (ou sobre) a masculinidade de Cristo”, e ganhamos Sua masculinidade que é “realmente comunicada ao coração do crente”. Dessa maneira, diz-se que Cristo “foi-nos feito por Deus sabedoria, justiça, santificação e redenção” (1 Coríntios 1:30). Cristo é a nossa sabedoria porque “de Sua sabedoria deriva, em certa medida, sabedoria para todos os que estão misticamente unidos a Ele”. Cristo é a nossa justiça “porque aquela justiça que existe na humanidade (…) pela qual Ele obedeceu à vontade de Seu Pai e permitiu que todas as coisas fossem sofridas por nós (…) é-nos imputada e considerada nossa”. Cristo é a nossa santificação porque a nossa santidade deriva da Sua santidade e “brota como fruto”. [14] Dado o valor inestimável de Cristo, nós (como Paulo) desejamos ser “achados” Nele - isto é, “ser tirados do primeiro Adão e ser unidos a Cristo como Sua própria carne ou como um verdadeiro membro de Seu corpo místico.” [15]

 

É somente a graça de Deus que torna a nossa fé possível. Perkins explica: “A fé não justifica em relação a si mesma porque é uma ação ou virtude ou porque é forte, viva e perfeita, mas em relação ao seu objeto, a saber, Cristo crucificado, a quem a fé apreende como Ele é apresentado para nós na Palavra e nos sacramentos. (…) Quanto à fé em nós, ela é apenas um instrumento para apreender e receber aquilo que Cristo, por Sua parte, oferece e dá. (…) Embora nossa apreensão seja necessária, nossa salvação reside nisso: que Deus nos apreenda para os Seus, e não que nós O apreendamos.” [16] A referência de Perkins à fé como um “instrumento” é significativa, pois significa que a fé é um dom da graça de Deus que nos move a responder a Cristo através da pregação da Palavra. [17] Em suma, é um “instrumento” passivo pelo qual recebemos Cristo; mas, no momento em que recebemos Cristo, responde ativamente ao dom da graça.

 

Buscando o Arrependimento


Esta resposta é evidenciada no arrependimento. De acordo com Perkins, a fé é o meio pelo qual nos tornamos “um verdadeiro membro do corpo místico de Cristo”, pelo qual recebemos o que é “dado pelo Pai, adquirido pelo Filho, [e] aplicado pelo Espírito Santo”. Porém, quando se trata de um “caminho” para a vida eterna, a fé não está sozinha, mas é acompanhada de outras obras e virtudes. “Se falamos do caminho para a vida”, diz Perkins, “então não somos salvos apenas pela fé. Pois embora a fé seja o único instrumento para apreender Cristo, ainda assim não é o único caminho para a vida. O arrependimento também é o caminho, sim, todas as virtudes e todas as obras são o caminho.” [18]


De acordo com Perkins, o arrependimento é “uma obra da graça que surge de uma tristeza segundo Deus, por meio da qual um homem se volta de todos os seus pecados para Deus e produz frutos dignos de uma alteração de vida”. [19] Sua definição foi cuidadosamente elaborada para abordar o que ele percebia ser a prevalência do arrependimento “falsificado” em sua época. Muitos descansaram em seu arrependimento “cerimonial” (“uma exibição externa”) ou em seu arrependimento “desesperado” (“um horror de consciência”). [20] No entanto, faltava a eles um ingrediente essencial – a saber, “tristeza segundo Deus”. Quando esta “disposição” se enraíza, vemos o pecado como o maior mal e ficamos tristes por causa dele. Perkins elabora: “Se não houvesse consciência para acusar, nenhum diabo para aterrorizar, nenhum juiz para acusar e condenar, nenhum inferno para atormentar, ainda assim ele seria humilhado e colocado de joelhos por seus pecados porque ofendeu um Deus amoroso, misericordioso e longânimo”. [21]


A “causa principal” dessa tristeza “piedosa” (e, portanto, do arrependimento) é o Espírito Santo. Pelo ministério da Palavra, Ele nos permite obter algum “conhecimento” da lei de Deus, do julgamento de Deus e da culpa do pecado. Ele então nos ajuda na aplicação desse conhecimento a nós mesmos, produzindo assim “medo e tristeza” a respeito do julgamento de Deus. Neste ponto, o Espírito Santo nos permite ver a misericórdia de Deus na oferta do evangelho. Uma vez que aplicamos isso a nós mesmos, experimentamos alegria (ao vermos nossos pecados perdoados em Cristo) e tristeza (ao vermos o quanto nossos pecados desagradam a Cristo). O resultado é o arrependimento, por meio do qual decidimos dentro de nós mesmos “não pecar mais como fizemos, mas viver em novidade de vida”. [22]


Cultivando a piedade


É evidente que Perkins não tinha lugar para um evangelho truncado – um Cristo que não consegue transformar.

 

A dinâmica espiritual final é o cultivo da piedade. O desejo de Paulo era “conhecer [Cristo] e o poder da sua ressurreição” e “participar dos seus sofrimentos, tornando-se semelhante a ele na sua morte” (Filipenses 3:10). Para Perkins, fazemos isso quando, pela fé, nos colocamos “sobre a cruz de Cristo”, unindo as nossas mãos e pés “às Suas mãos e pés perfurados”, e unindo o nosso “coração miserável ao coração sangrento de Cristo”. Ao fazermos isso, sentimo-nos “aquecidos pelo calor do Espírito de Deus, e o pecado, dia após dia, sendo crucificado com Cristo, e [nosso] coração morto vivificado e reavivado”. Por meio desta aplicação, a terna misericórdia de Deus em Cristo nos compele a “esforçar-nos para manter [nosso] coração e vida irrepreensíveis, para que [nós] não O ofendamos daqui em diante em palavras ou ações”. [23]

 

A partir disso, fica evidente que Perkins não tinha lugar para um evangelho truncado – um Cristo que não consegue transformar. O instrumento pelo qual nos apegamos a Cristo é somente a fé (sem quaisquer obras). Porém, quando falamos do caminho da salvação, as boas obras são essenciais. Em suma, deve haver uma transformação em palavras e ações. Perkins foi movido pela preocupação com aqueles que possuem um mero “conhecimento flutuando no cérebro”. [24] Para Perkins, o verdadeiro conhecimento “altera e dispõe as afeições”. É, em primeiro lugar, sentir “os nossos pecados” tão profundamente que não gostamos “de nós mesmos e das nossas vidas passadas” e procurar “conformidade com Cristo em todos os bons deveres”. É, em segundo lugar, compreender o amor do Pai ao entregar “Seu querido Filho à morte” e a bondade do Filho em amar “Seus inimigos mais do que a Si mesmo” a tal ponto que nossos corações sejam “inflamados para amar a Deus”. [25]


Para Perkins, cultivamos esse “conhecimento vivo, poderoso e operativo” seguindo três etapas. [26] A primeira é a “consideração” pela qual vemos Cristo como Ele é “revelado na história do evangelho” e “oferecido no ministério da Palavra e dos sacramentos”. Essa visão nos faz sentir nossa necessidade Dele e, correspondentemente, ansiar por Ele. O segundo passo é a “aplicação”, pela qual reconhecemos que Cristo foi crucificado por nós, o que significa que Ele permaneceu em nosso “próprio lugar” enquanto nossos “pecados muito pessoais e particulares foram imputados e aplicados a Ele”. O terceiro passo é a “afeição”, pela qual somos “levados a Cristo”, estimando-O por “um preço tão alto” que todo o resto empalidece em comparação.


Para que estes três passos produzissem o efeito desejado, Perkins estava convencido de que devemos meditar na “paixão de Cristo”. [27] Fazemos isso, não por meio do “crucifixo de madeira à maneira papista”, mas por meio da “pregação da Palavra e nos sacramentos”. [28] Ao ouvirmos sobre Cristo agonizando no jardim, pensamos em nossos pecados que “trouxeram sobre Ele dores tão sangrentas e dolorosas”. Ao ouvirmos falar Dele amarrado e levado, lembramos de nossos pecados que “o trouxeram ao poder de Seus inimigos e foram os próprios laços com os quais Ele foi amarrado”. Ao ouvirmos sobre Sua condenação, consideramos “a ira e a fúria de Deus contra o pecado, e (…) Sua grande e infinita misericórdia para com os pecadores”. Ao ouvirmos falar de Cristo vestido de púrpura e coroado de espinhos, contemplamos “a vergonha eterna que nos é devida”. Ao ouvirmos falar dele nu na cruz, lembramo-nos de que Ele cobriu a nossa deformidade “com a sua mais preciosa e rica nudez”. Ao ouvirmos o Seu clamor na cruz, pensamos em “como Ele sofreu as dores e os tormentos do inferno em nosso lugar e como nossa garantia”. Ao ouvirmos sobre Sua morte, consideramos que “nossos pecados foram a causa disso”. Ao ouvirmos falar do tremor da terra, pensamos em como “merecíamos ser engolidos pela terra e descer vivos ao abismo, em vez de ter qualquer parte no mérito de Cristo crucificado”.[29]

 

Ao nos aplicarmos a esta “história da paixão de Cristo”, avançamos propositalmente e deliberadamente através dos três passos de “consideração”, “aplicação” e “afeição”, até que o nosso conhecimento se torne “vivo, poderoso e operativo”. Para Perkins, o resultado é a mudança (ou seja, o crescimento na piedade) à medida que experimentamos o que significa conhecer “Cristo crucificado”.


Dinâmica espiritual


Perkins enfatizou a dinâmica espiritual acima porque estava determinado a levar pessoas para uma maior consciência da santidade de Deus, da profundidade de seus pecados, da suficiência do sacrifício expiatório de Cristo para sua aceitação por Deus, da necessidade de uma vida de arrependimento fluindo da união com Cristo e do cultivo de uma segurança sólida enraizada na obra de Cristo.

 

Notas finais


[1] Thomas Fuller, The Holy State (Cambridge, 1642), 89–90.


[2] William Perkins, A Discourse of Conscience: Wherein is set down the nature, properties, and differences thereof, as also the way to get and keep a good conscience, em The Whole Works of that Famous and Worthy Minister of Christ in the University of CambridgeM. William Perkins, 3 vols. (Londres: John Legate, 1631), 1:517.

 

[3] Discourse of Conscience, 1:517.


[4] Discourse of Conscience, 1:518.


[5] Discourse of Conscience, 1:518.


[6] Discourse of Conscience, 1:535.


[7] William Perkins, The Whole Treatise of the Cases of Conscience, em The Works of that Famous and Worthy Minister of Christ in the University of Cambridge, M. William Perkins, 3 vols. (Londres: John Legate, 1631), 2:1.


[8] William Perkins, A Treatise Tending unto a Declaration, whether a man is in the estate of damnation, or in the estate of grace; and if he is in the first, how he may in time come out of it; if in the second, how he may discern it, and persevere in the same to the end, em The Works of that Famous and Worthy Minister of Christ in the University of Cambridge, M. William Perkins , 3 vols. (Londres: John Legate, 1631), 1:363.

 

[9] Tending unto a Declaration, 1:365–66.

 

[10] Tending unto a Declaration, 2:14.

 

[11] William Perkins, A Grain of Mustard Seed, or the least measure of grace that is (or can be) effectual to salvation, em The Whole Works of that Famous and Worthy Minister of Christ in the University of CambridgeM. William Perkins, 3 vols. (Londres: John Legate, 1631), 1:637.


[12] William Perkins, The True Gain: More in Worth than All the Goods in the World, em The Whole Works of that Famous and Worthy Minister of Christ in the University of Cambridge, M. William Perkins, 3 vols. (Londres: John Legate, 1631), 1:648–49.


[13] True Gain, 1:652.


[14] True Gain, 1:654.


[15] True Gain, 1:655–57.


[16] Grain of Mustard Seed, 1:641.


[17] Treatise of the Cases of Conscience, 2:15.


[18] True Gain, 1:650.


[19] William Perkins, Two Treatises: The Nature and Practice of Repentance; and The Combat of the Flesh and Spirit, em The Whole Works of that Famous and Worthy Minister of Christ in the University of Cambridge, M. William Perkins, 3 vols. (Londres: John Legate, 1631), 1:455.


[20] Two Treatises, 1:468.


[21] Two Treatises, 1:455.


[22] Two Treatises, 1:456.


[23] Two Treatises, 1:440.


[24] William Perkins, A Declaration of the True Manner of Knowing Christ Crucified, em The Whole Works of that Famous and Worthy Minister of Christ in the University of Cambridge, M. William Perkins, 3 vols. (Londres: John Legate, 1631), 1:627.

 

[25] True Manner, 1:627.


[26] True Manner, 1:626–27.


[27] True Manner, 1:630.


[28] True Manner, 1:632.


[29] True Manner, 1:633.


 

Traduzido por Victor Hugo Pereira.

Peter Sammons

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